sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reitor da UFU usa EBSERH como plataforma de campanha a reeleição.


Atual reitor da UFU aposta em continuidade de gestão

   
O professor Alfredo Júlio Fernandes Neto vai tentar a reeleição para comandar a universidade por mais quatro anos
O CORREIO de Uberlândia inicia hoje a série de entrevistas com os candidatos que vão concorrer à eleição de reitor e vice-reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que acontecerá nos dias 28 e 29 de agosto. O primeiro entrevistado é o atual reitor da UFU, Alfredo Júlio Fernandes Neto, que, juntamente com o vice Darizon Alves de Andrade, tentará a reeleição para o comando da universidade durante o quadriênio de 2013-2016.
Para se manter no cargo, Alfredo Júlio Neto afirmou ter propostas variadas, distribuídas em oito frentes diferentes, que vão desde fortalecimento da pesquisa e da extensão da UFU, à viabilização do auxílio-creche para servidores. “Nosso foco é ver a Universidade Federal de Uberlândia olhando para o futuro”, disse.
O atual reitor afirmou também ser favorável à entrada da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na administração do Hospital de Clínicas da UFU. “A Ebserh vem para que possamos tratar com dignidade aqueles que cuidam das pessoas”, afirmou.
A série de entrevistas com os concorrentes à reitoria da UFU será publicada até quinta-feira e segue a ordem alfabética do nome dos candidatos a reitor. Amanhã, o CORREIO publica a entrevista com os professores Elmiro Santos Resende e Eduardo Nunes Guimarães, da chapa “Ética, autonomia e compromisso democrático”.
CORREIO de Uberlândia: Como o senhor avalia estes quatro anos de gestão da UFU? O que foi feito de melhor para a universidade durante este tempo?
Alfredo Júlio Fernandes Neto: O feito maior foi termos implementado o Reuni [Reestruturação e Expansão das Universidades Federais, programa do Governo Federal]. Assim que assumimos, detectamos uma carência de 160 salas de aula para receber os novos alunos. Tivemos de correr, colocar como prioridades as execuções das obras e as discussões de todos os projetos pedagógicos. Conseguimos contratar novos professores e alteramos toda a estrutura e normas acadêmicas, com discussão e aprovação em conselhos.
Fomos a primeira gestão a construir uma moradia e a fazer um novo restaurante universitário depois de quase 20 anos. Estamos também planejando a construção de um novo restaurante universitário para setembro no campus Santa Mônica e um para o campus de Ituiutaba. Também aprovamos o projeto do campus Glória, que foi muito debatido com a sociedade, além de estarmos recuperando tecnologicamente o Hospital de Clínicas da UFU.
Outro ponto a ser destacado é que, quando começamos a gestão, o campus de Ituiutaba era um buraco, só com as estacas, e hoje ele está inaugurado, com todas as obras finalizadas. Nós levamos também a UFU para Patos de Minas e Monte Carmelo. Agora, são novos desafios com que pretendemos trabalhar.
CORREIO: E quais são esses novos desafios? Quais as propostas para o próximo quadriênio?
Alfredo: Nossa chapa está trabalhando com oito eixos de propostas. Uma delas é o que chamamos de ampliação das fronteiras do conhecimento da universidade. Queremos reforçar a importância regional da UFU e estimular a mobilidade acadêmica dos alunos, tanto nacional, quanto internacionalmente. Dizemos que a UFU não é mais uma universidade de Uberlândia, mas uma universidade federal em Uberlândia.
Outro ponto é o fortalecimento da pesquisa. Não somos mais uma universidade que reproduz ou transmite conhecimento, mas, sim, uma universidade que produz conhecimento e queremos fortalecer esse aspecto. Com a implantação do campus do Glória, temos que começar a repensar a sustentabilidade ambiental e estrutural dos campi Santa Mônica e Umuarama. Estamos pensando em grandes centros de convivência em todos os campi para que possamos concentrar os jovens e que eles possam interagir. Um dos eixos, também, está no apoio à arte, à cultura, ao esporte e à interação com a sociedade. Estamos com propostas para novo centro cultural, queremos oferecer à cidade mais um aparelho cultural.
CORREIO: A evasão de alunos e as vagas ociosas são problemas enfrentados em todas as universidades e, com a UFU, não poderia ser diferente. Principalmente em cursos de licenciatura, a evasão é significativa. Como o senhor pretende enfrentar e amenizar esta questão?
Alfredo: Não podemos, para os cursos de licenciatura, pensar em uma solução simplista, como fechá-los e cancelá-los. Isto jamais. São nestes cursos que formamos os professores, os futuros formadores da juventude. Precisamos insistir e melhorar estes cursos. Agora, o necessário é que o país e a sociedade valorizem mais essas profissões. O jovem, hoje, não quer ser professor em razão da desvalorização da carreira de ensino. O dia que tivermos uma profissão valorizada, logicamente não enfrentaremos o problema de baixa procura. Quando inauguramos o campus Ituiutaba, a adesão era baixa. Readequamos a grade, passamos cursos para o horário noturno, e tivemos a coragem de aderir ao Enem [Exame Nacional de Ensino Médio]. Por que fizemos isto? Porque o nosso foco é o aluno de baixa renda. Para ele, é muito caro ir prestar vestibular em Uberlândia, Ribeirão Preto, Goiânia, porque gera gastos de inscrição, viagem. Com o Enem, a inscrição é única. Hoje, 96% das vagas em Ituiutaba estão preenchidas. Nossa proposta é continuar nestes programas de apoio ao ingresso.
CORREIO: Mas e a permanência do aluno na UFU? Como garantir?
Alfredo: Neste ano, não foram aplicadas todas as bolsas estudantis da UFU. E nós temos critérios, não é porque está sobrando que iremos sair por aí distribuindo. Iremos inaugurar em setembro nossa Moradia Estudantil e quem vai morar lá? Não vai ser o estudante que tem carro, celular, notebook, mas quem realmente precisa. O recurso que vem para a UFU tem de ser gasto com seriedade e transparência para atingir seu objetivo, que é a permanência do aluno de baixa renda.
CORREIO: Também está sendo pensada a ampliação de novos cursos em todos os campi da UFU?
Alfredo: Já está na Pró-reitoria de Graduação a análise para a instalação do curso de Turismo em Uberlândia. Em Ituiutaba, já temos uma lista enorme, com Engenharia, Direito, Medicina, Farmácia. Monte Carmelo tem uma demanda em Educação Física e, em Patos de Minas, há uma demanda forte para o curso de Teatro.
Mas, para abrir um curso, há todo um processo. Precisamos da demanda da sociedade por um tipo de profissional, aí uma unidade acadêmica tem de manifestar o interesse no curso. Assim, temos de elaborar um projeto pedagógico, levar ao Ministério da Educação (MEC) para termos a sinalização de que teremos os recursos necessários para a construção de novos prédios, bibliotecas. Depois, a proposta tem de ser remetida ao Conselho Universitário, chegar a um decisão, para que, enfim, seja possível implantar o curso. É uma trajetória que dura, no mínimo, um ano e meio.
CORREIO: Foi noticiado recentemente que o Conselho Universitário vai decidir, ainda neste mês, a adesão ou não à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que será responsável pela administração dos hospitais universitários de todo o país. O senhor acredita que a adesão à Ebserh é mesmo o caminho para melhorar o atendimento no HC-UFU?
Alfredo: Quero deixar muito claro, eu sou a favor da Ebserh. Eu entendo que ela é uma saída que foi muito bem pensada para resolver os problemas dos hospitais universitários. O projeto foi votado e aprovado com ampla maioria no Senado e na Câmara dos Deputados, diante do clamor dos administradores dos hospitais. Isto porque temos uma ordem do Tribunal de Contas da União (TCU), que manda, é imperativo que as fundações de apoio aos hospitais demitam os seus 26 mil funcionários. Aqui em Uberlândia, temos na Faepu [Fundação de Apoio, Estudo e Pesquisa de Uberlândia] 1.350 servidores, mas, mesmo assim, temos uma ordem para que sejam demitidos. Se fizermos isto, nós teremos que fechar metade dos atendimentos do HC. Não cumprimos a determinação ainda, porque o TCU deu um prazo para que o governo federal pudesse apresentar uma solução, que foi a empresa, e agora temos um prazo para que possamos aderir a ela.
A empresa vem para tratar de forma digna o funcionário, o professor e o aluno que fazem atendimento à pessoa. Sou favorável à empresa, não vou impor nada, pois quem define isto é o Conselho, e não tenho medo nenhum de que a universidade possa perder sua autonomia e qualidade de atendimento. Não tem nada de privatização, a Ebserh é uma empresa pública, de capital público.
CORREIO: O orçamento da UFU pode chegar, até o final do ano, a R$ 1,1 bilhão. Diante dos quadros de expansão da UFU, como fazer para o repasse de recursos não estagnar e continuar crescendo ano a ano?
Alfredo: Com competência em elaborar e executar projetos com alcance, que envolvam ensino, pesquisa e extensão. No passado, muito recurso chegava à UFU, mas, como o projeto não era executado, o dinheiro tinha de ser devolvido. Na nossa gestão, não devolvemos nada. No ano passado, tivemos R$ 960 milhões de repasses e só devolvemos R$ 1,9 mil. O que é preciso é apresentar projetos sustentáveis ao governo, técnica e socialmente falando, pois o que todo governo quer é resultado.

Perfil do candidato

Chapa UFU sem Fronteiras – A Mudança Continua

Reitor: Alfredo Júlio Fernandes Neto, 60 anos
Natural de Uberlândia
Graduado em Odontologia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Professor titular e docente permanente do programa de pós-graduação
Foi diretor da Faculdade de Odontologia por duas vezes
Eleito reitor em 2008
Vice-reitor: Darizon Alves de Andrade
Natural de Monte Alegre de Minas
Graduado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Professor titular e docente permanente do programa de pós-graduação
Foi coordenador do Programa de pós-graduação em Engenharia Elétrica por 8 anos
Eleito vice-reitor em 2008

Série de entrevistas

25/6 – Chapa “UFU Sem Fronteiras” – Alfredo Júlio Neto e Darizon Alves de Andrade
26/6 – Chapa “Ética, autonomia e compromisso democrático” – Elmiro Resende e Eduardo Nunes Guimarães
27/6 – Chapa “ParticipAção” – Guimes Rodrigues e Helvécio de Oliveira Cunha
28/6 – Chapa “Todas as Vozes: Democracia, Qualidade Acadêmica e Compromisso Social” – Rosuita Fratari Bonito e Mauro Marques Burjaili

Conselho aprova adesão a Ebserh para administrar Hospital Júlio Muller em meio a protestos


Protestos não intimidam e Conselho aprova adesão de empresa para administrar Hospital Júlio Muller

Para os alunos, caso a empresa tome frente da unidade de saúde, os serviços serão privatizados. “Vou ocupar a Reitoria, HU não é mercadoria”, endossaram os discentes

THAISA PIMPÃO
Mesmo com intensos protestos por parte dos estudantes da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o Conselho Gestor do Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) votou, na tarde desta quinta-feira (27), a favor da adesão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para gerir a administração da unidade. O indicativo agora será submetido ao Conselho Universitário (CONSUNI).Para os alunos, caso a empresa tome frente da unidade de saúde, os serviços serão privatizados. “Vou ocupar a Reitoria, HU não é mercadoria”, endossaram os discentes, com apoio de faixas e cartazes.O Conselho Gestor, que aprovou a adesão da empresa, é composto por representantes do Conselho Municipal de Saúde, da Faculdade de Ciências Médicas, Nutrição e Enfermagem da UFMT, da direção clínica da unidade, da administração superior da Universidade, dos técnicos e dos usuários do hospital. Foram 11 votos a favor da EBSERH, dois contra e uma abstenção.
Mayke Toscano/HiperNotícias
Faixas em frente ao Hospital Júlio Muller mostravam o posicionamento contra a adesão da empresa por parte dos funcionários
Segundo o vice-reitor da UFMT, Francisco José Dutra Souto, o HUJM não tem condições de se manter como está. “O Conselho votou a favor por entender que há não estrutura física, profissional, nem financeira para execução dos serviços de saúde no hospital”, justificou.A EBSERH é uma empresa de caráter privado, com seu capital sob o controle do Estado e patrimônio vinculado ao Ministério da Educação (MEC). O projeto de lei foi criado em 2011 pelo poder Executivo Federal com a função de administrar unidades hospitalares universitárias e prestar serviços de assistência à comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), observando as orientações da Política Nacional de Saúde.Para os estudantes e técnicos do HUJM, após a aprovação da Lei 12.550/2011, que autorizou o Poder Executivo a criar a empresa pública, os concursos públicos estão ameaçados, já que ela está autorizada a realizar contratações de profissionais de dois em dois anos, podendo ser renovadas por mais dois anos. “Em 10 anos, 90% dos funcionários serão contratados e não concursados. É evidente que a troca constante de profissionais vai propiciar a precarização dos serviços do hospital”, pontuou um aluno.Além disso, aqueles que se opõem a decisão de a EBSERH assumir a administração do hospital defendem que é de responsabilidade do Estado e, portanto, de seus servidores a gestão de serviços públicos de saúde. “Queremos um hospital 100% SUS gratuito e de qualidade”, pedem.
Mayke Toscano/HiperNotícias
Terceirização dos serviços no HUJM foi pauta de reivindicação da greve de três meses dos técnicos administrativos da UFMT neste ano
Desde o ano passado, foram feitas várias discussões acerca do tema, que inclusive foi pauta de reivindicação na greve de três meses dos técnicos administrativos da UFMT neste ano. Vários segmentos da sociedade defendem que a mudança de gestão causará impactos negativos, não só nos atendimentos do hospital, mas também ao ensino, pesquisa e extensão dos cursos, que dependem do HUJM.O Conselho Nacional de Saúde (CNS) divulgou, após reunião ordinária do dia 12 de setembro, uma moção de repúdio chamando a atenção para o que considerou “grave momento pelo qual passam os Hospitais Universitários e as Universidades Públicas”, explicando que o processo de terceirização gera precarização e é um mal para o serviço público, por se constituir “de um canal de corrupção, de clientelismo, de nepotismo, de baixa qualidade nos serviços públicos prestados à população”.A nota ainda mostra o posicionamento do CNS com relação especificamente à EBSERH: “o capital continuará vindo diretamente do Tesouro, mas, as demais fontes continuarão sendo financiadas, inclusive com recursos do SUS, ficando evidente que a origem dos recursos continuará sendo a mesma: recursos públicos disponibilizados para o setor privado”.


"HU" DE BRASILIA ADERE A EBSERH.


Nova estatal assumirá hospital universitário
O HUB (Hospital Universitário de Brasília) será o primeiro do país a ser transferido para a administração da EBSERH, a estatal criada em dezembro do ano passado pelo governo federal com o propósito de resolver a crise dos hospitais universitários.
A transferência trará um alívio imediato de R$ 4 milhões por mês nas contas da Universidade de Brasília. “A estatal assumirá os gastos do hospital com pessoal terceirizado e com consumo”, explica o atual diretor do HUB, Armando Raggio. O custo atual do HUB é de R$ 12 milhões mês. A expectativa é de que o contrato de adesão seja assinado até o final de outubro, ainda no mandato do reitor José Geraldo de Sousa Junior.
O passo seguinte à assinatura do contrato será a constituição de um comitê de governança. O comitê definirá quais serviços serão mantidos e ampliados na nova gestão. De acordo com Raggio, não há riscos de que especialidades do hospital sejam extintas. “O hospital manterá seu cará- ter de hospital-escola. Todos os serviços oferecidos atendem a esse propósito, não haverá alterações.”
O diretor do hospital frisa que a propriedade do HUB continuará sendo da UnB. “Não é uma transferência de patrimônio, é um contrato de gestão.”
A EBSERH foi pensada para resolver históricas dificuldades de contratação e manutenção dos hospitais ligados a universidades públicas

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

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quarta-feira, 5 de setembro de 2012
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HOSPITAIS VINCULADOS A QUATRO INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RECEBERÃO R$ 47,6 MILHÕES. EBSERH


Recursos de R$ 47,6 milhões serão liberados para reformas de hospitais universitários federais

A Maternidade-Escola Assis Chateaubriand, em Fortaleza, está entre as unidades de saúde contempladas com recursos do Rehuf (foto: blogs.diariodonordeste.com.br)Hospitais vinculados a quatro instituições federais de educação superior receberão R$ 47,6 milhões para a realização de reformas. Os recursos, que fazem parte do Programa de Reestruturação de Hospitais Universitários Federais (Rehuf), criado em 2010 pelo governo federal, serão repassados a unidades hospitalares das universidades federais de São Paulo (Unifesp), Ceará (UFC), Rio Grande (Furg) e Grande Dourados (UFGD).
Às instituições vinculadas à UFC serão destinados R$ 33 milhões para reformas na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand e no Hospital Universitário Walter Cantídio. O Hospital São Paulo, administrado pela Unifesp, receberá R$ 8,5 milhões; o Hospital Universitário Professor Miguel Riet Correa Júnior, da Furg, R$ 3,3 milhões; o Hospital Universitário de Dourados, R$ 2,4 milhões.
O valor destinado a cada unidade foi definido com base em planos de trabalho por elas definidos. A descentralização ocorre por meio do Fundo Nacional de Saúde, enquanto a liberação fica condicionada à comprovação, pelas unidades, da necessidade de pagamento imediato.
O Rehuf, criado em 2010, dispõe sobre o financiamento compartilhado dos hospitais universitários federais entre as áreas da educação e da saúde e contempla iniciativas de modernização da estrutura física e do parque tecnológico.
Os 46 hospitais, vinculados a 32 universidades federais, são responsáveis pela formação de grande número de profissionais de saúde do país. Em determinadas regiões, são as unidades mais importantes do serviço público de saúde. Eles cumprem papel fundamental na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que muitos são considerados de grande porte e têm perfil assistencial de alta complexidade.
Desde o início de 2012, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação, é o órgão do governo federal responsável pela gestão do Rehuf.
A liberação dos recursos, que corresponde à primeira parcela prevista no programa para reformas no exercício de 2012, consta da Portaria nº 1.979/2012, do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 13, seção 1, página 138.
Assessoria de Comunicação Social
Palavras-chave: hospitais universitários, Rehuf, Saúde

EBSERH INVESTE ATRAVÉS DA UNIÃO R$ 4,3 MILHÕES EM EQUIPAMENTO EM HC DE PORTO ALEGRE


Renovação tecnológica amplia qualidade de assistência e ensino em Hospital de Porto Alegre

HCPA recebe novos equipamentos. Foto: HCPAO Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) recebeu neste mês de setembro novos equipamentos de videocirurgia, endoscopia digestiva e broncoscopia.
O HCPA é uma das 46 unidades contempladas com o Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF), criado pelo Ministério da Educação para a recuperação da rede e que é gerenciado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).
Para a aquisição dos equipamentos foram investidos R$ 7 milhões, sendo R$ 2,7 milhões em recursos próprios do hospital e R$ 4,3 milhões provenientes da União. Os aparelhos serão utilizados para diagnósticos e procedimentos. Os novos equipamentos têm tecnologia de última geração, oferecem maior nitidez nas imagens e mais agilidade no processamento de dados e informações. Uma parte do equipamento já estava em uso.
Segundo o presidente do HCPA, Amarilio Vieira de Macedo Neto, os novos equipamentos permitem realizar procedimentos com maior segurança, graças às imagens em alta resolução e também ao aumento da mobilidade de quem faz o procedimento.
O professor de cirurgia geral e videolaparoscópica, Leandro Totti Cavazzola, demonstrou como funciona um dos aparelhos, e destacou que haverá um ganho de qualidade em todos os procedimentos. "Temos uma imagem melhor e diversos recursos tecnológicos, como a gravação em HD", destacou. As gravações serão utilizadas em aulas e treinamentos.
Graças a esta aplicação, as imagens poderão ser utilizadas para avaliações, em sala de aula e também como treinamento de pessoal. A grande vantagem do equipamento é a segurança.
Assessoria de Comunicação Social com informações da Assessoria de Comunicação do HCPA
Palavras-chave: HCPA, Rehuf

EBSERH ATÉ O MOMENTO, TEM A ADESÃO DE 16 UNIVERSIDADES CORRESPONDENTE A 26 HOSPITAIS UNIVERSITARIOS.



Até o momento, 16 universidades, que respondem por 26 hospitais universitários federais manifestaram-se pela adesão à EBSERH:



Universidade
Hospital
1
Universidade de Brasília (UnB)

Hospital Universitário (HUB)
2
Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Hospital Universitário
3
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
HU Clementino Fraga Filho
Hospital Escola São Francisco de Assis
Instituto de Puericultura e Pediatria
Instituto de Doenças do Tórax
Martagão Gesteira
Instituto de Ginecologia
Instituto de Neurologia Deolindo Couto
Instituto de Psiquiatria
Maternidade Escola
4
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Hospital de Clínicas
5

Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)
Hospital Escola
6
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes
7
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
HU Alcides Carneiro
8
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
Hospital Escola
9
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

Hospital Universitário
10
Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD)
Hospital das Clínicas
11
Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Hospital Universitário
12
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Hospital Universitário
13
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)*
Hospital Universitário Ana Bezerra
Hospital de Pediatria Prof. Heriberto Ferreira Bezerra
HU Onofre Lopes
Maternidade Escola Januário Cicco
14
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)*

Hospital Universitário Getúlio Vargas
15
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)*

Hospital Universitário
16
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)*

Hospital Universitário Júlio Müller

*Universidades que encaminharam manifestação prévia de adesão, mas que ainda não possuem um protocolo de intenção formalizado.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PRAZO REATIVAÇÃO DE SERVIÇOS DOS HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS FINDA 09/2012 SEGUNDO PLENÁRIO

 

Aprovado prazo de um ano para reativação de serviços de hospitais universitários 


 O Plenário aprovou o último destaque ao Projeto de Lei 1749/11, do Executivo. O destaque, de autoria do PPS, incluiu emenda da deputada Carmem Zanotto (PPS-SC) que prevê o prazo de um ano para a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) reativar serviços desativados dos hospitais universitários.

O PL 1749/11, de autoria do Executivo, cria a Ebserh para administrar os hospitais universitários e regularizar a contratação de pessoal desses órgãos.
Com o fim da análise dos destaques, a matéria será enviada ao Senado.
Tempo real:21:58 - Plenário rejeita criação de grupos para acompanhar contratos da Ebserh nos estados21:54 - Rejeitado destaque que pretendia inviabilizar Ebserh21:42 - Plenário mantém permissão para Ebserh criar subsidiárias21:26 - Plenário aprova criação de empresa para gerir hospitais universitários20:38 - Emenda inclui enfermeiro na direção de empresa de hospitais universitários20:32 - Plenário encerra discussão de projeto sobre hospitais universitários19:47 - Plenário inicia Ordem do Dia para votar gerência de hospitais universitários19:43 - Psol pode ir ao Judiciário contra Empresa de Serviços HospitalaresReportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Wilson Silveira
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